Aumentar a diversidade de gênero do ambiente de trabalho traz diversos benefícios para a empresa, como o aumento da performance e lucros em até 15%, segundo pesquisa da McKinsey & Company.
A história das mulheres na indústria é marcada por diversos obstáculos e pela luta por igualdade e inclusão. Durante muito tempo, as mulheres exerciam apenas funções que eram consideradas “adequadas”, como o trabalho doméstico e o ensino.
Historicamente, as indústrias eram dominadas por homens e pelo machismo, assim, as mulheres enfrentavam diversas barreiras para ingressar nesse setor. Mas, a presença da força de trabalho feminina nas indústrias vem aumentando nas últimas décadas.
Com o avanço da tecnologia e a modernização do setor industrial, muitas funções e cargos que antes eram predominantemente masculinos, estão se tornando mais acessíveis para as mulheres.
O quadro de colaboradores aqui na Rayflex é diverso e buscamos sempre incluir novos funcionários para continuarmos sendo inclusivos.
Mulheres na indústria e as Revoluções Industriais
Durante a Primeira Revolução Industrial, que teve início em 1750, a presença das mulheres nas indústrias têxteis era comum, já que possuíam habilidade de trabalhar com máquinas de costura.
Na época, era uma mão de obra barata, sendo pagas menos do que os homens, e as condições de trabalho eram precárias e incluíam longas jornadas de trabalho e exposição a produtos químicos. Além disso, os abusos e assédios eram comuns.
Por conta desses desafios, muitas mulheres se envolveram na luta por melhores condições de trabalho e direitos trabalhistas. Assim, se organizaram em sindicatos e associações de trabalhadoras, e muitas delas participavam de greves e manifestações.
Com a Segunda Revolução Industrial, que aconteceu entre o final do século XIX e início do século XX, a presença das mulheres na indústria se expandiu e se diversificou, apesar de ainda enfrentarem desafios semelhantes aos da Primeira Revolução Industrial, como a baixa remuneração e condições de trabalho precárias.
Embora a maioria ainda trabalhasse em fábricas têxteis, as mulheres passaram a trabalhar em indústrias de bens de consumo, onde trabalhavam em posições de costureiras, operadoras de máquinas, inspetoras de qualidade e montadoras.
A Segunda Revolução Industrial coincidiu com o surgimento do movimento feminista, que luta por igualdade de direitos e oportunidade para as mulheres, como a luta pelo sufrágio feminino e o direito à educação e ao trabalho.
A mão de obra feminina durante esse período foi fundamental para a expansão da economia industrial e para a luta de igualdade de gênero e outras conquistas das mulheres.
Mão de obra feminina durante as Guerras Mundiais
As mulheres desempenharam um papel fundamental durante a Primeira Guerra Mundial, que ocorreu entre 1914 e 1918. Com a ausência dos homens que haviam sido convocados para lutar, as mulheres foram recrutadas para trabalhar em cargos e setores tradicionalmente masculinos.
Elas foram essenciais para manter a produção industrial e a economia, trabalhando em fábricas de armamentos, construção de navios e aviões, produzindo suprimentos médicos, entre outros. As mulheres representavam cerca de um terço da força de trabalho em 1918, na Grã-Bretanha.
Além de ocuparem cargos tradicionalmente masculinos, também se envolveram em trabalhos voluntários, atuando como enfermeiras e cozinheiras para os exércitos.
A participação feminina na Primeira Guerra Mundial foi um ponto importante na luta por direitos e igualdade de gênero. Sua participação na durante a guerra, ajudou a quebrar as barreiras de gênero no mercado e preparou o terreno para a luta por direitos nas décadas seguintes.
Assim como na Primeira Guerra Mundial, as mulheres tiveram um papel fundamental na Segunda Guerra Mundial, que aconteceu de 1939 a 1945. Como aconteceu na guerra anterior, os homens foram convocados para o serviço militar, e as mulheres foram recrutadas para trabalhar em seus lugares na indústria, agricultura, transporte, entre outros.
As mulheres foram uma força vital para a produção de suprimentos e equipamentos militares, trabalhando em fábricas de armamentos, produzindo munições, construindo navios e aviões. Além disso, muitas delas também se juntaram aos exércitos como enfermeiras.
Apesar da sua participação desempenhando papéis importantes durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres ainda enfrentavam a discriminação de gêneros e a desigualdade salarial.
O período de guerra, fortaleceu o movimento feminista em diversos países, principalmente os que participaram do confronto. As mulheres conquistaram alguns direitos, como o direito ao voto e a igualdade de oportunidade de emprego.
As mulheres na Indústria 4.0
Desde a década de 60 e 70, houve um grande aumento na conscientização sobre a importância da inclusão de mulheres no mercado de trabalho, bem como a necessidade de políticas que promovam a igualdade de gênero.
A presença feminina nas indústrias vem aumentando cada vez mais, com o avanço da tecnologia e a modernização. Na Indústria 4.0, as mulheres estão cada vez mais presentes em áreas como a tecnologia da informação, engenharia, ciência e outras áreas da indústria. No entanto, ainda há alguns desafios persistentes, como a desigualdade salarial.
As empresas também estão percebendo a importância de um ambiente inclusivo para as mulheres e os benefícios da diversidade de gênero no ambiente de trabalho. Contar com a presença das mulheres nas indústrias traz muito benefícios, tanto para as próprias mulheres quanto para as empresas e a sociedade, como:
Diversidade de pensamento:As mulheres trazem ideias, pensamentos e perspectivas diferentes das dos homens, o que pode levar a soluções mais ousadas e incomuns para os desafios de negócio
Aumento da produtividade: A inclusão de mulheres pode aumentar a produtividade, já que elas podem agregar habilidades e experiências únicas ao ambiente de trabalho;
Melhoria do ambiente de trabalho:A presença de mulheres torna o ambiente organizacional mais inclusivo, colaborativo e diverso, o que pode ocasionar o aumento da produtividade e satisfação dos colaboradores;
Impacto econômico positivo:
A inclusão das mulheres contribui com a redução da desigualdade de gênero e pode aumentar a renda familiar, impactando positivamente a economia em geral.
A Rayflex é parte do movimento de incluir mais mulheres na indústria
Aqui na Rayflex, buscamos sempre ter um quadro de colaboradores diverso e inclusivo, contratando mulheres para diversos setores e cargos que, tradicionalmente, eram ocupados exclusivamente por homens.
Desde 1997, Giordania Tavares é a nossa CEO e ela vem alcançando resultados incríveis conduzindo toda a equipe Rayflex. É uma enorme honra e inspiração ter como líder uma das grandes representantes do empreendedorismo feminino brasileiro.
Os benefícios de um quadro de colaboradores diverso vão além da indústria e dos negócios, se estendendo a toda a sociedade. Quando as mulheres são incluídas no mercado de trabalho e têm as mesmas oportunidades que os homens, isso pode impactar a sociedade como um todo de maneira positiva, tornando-a mais justa e equitativa para todos.